No GP de São Paulo, disputado em condições de chuva intensa, Lance Stroll foi vítima de um acidente inesperado logo na primeira volta. Na Curva 4, o piloto perdeu o controle do carro ao tentar frear, o que resultou em uma travagem das rodas traseiras e o fez deslizar até colidir com o muro. Embora tenha conseguido religar o AMR24, ele acabou preso na caixa de brita, impossibilitado de retornar à corrida. A largada foi adiada devido ao incidente.
Stroll descreveu a situação como “louca” e afirmou que nunca havia sentido algo similar no carro. Em entrevista ao F1.com, ele destacou a importância de investigar o ocorrido para identificar a origem do problema. “Assim que toquei no freio, as rodas traseiras travaram. A partir daí, eu era só um passageiro. Isso é algo que precisamos investigar adequadamente”, comentou.
Mike Krack, chefe da Aston Martin, corroborou as declarações de Stroll, indicando que o carro apresentou um problema inesperado nos freios ainda na volta de formação. Ele explicou que, embora Stroll tenha conseguido reiniciar o veículo, o peso do cascalho impediu seu retorno ao traçado. Krack afirmou que uma análise minuciosa será realizada para entender o motivo da falha.
O problema não foi exclusivo de Stroll. Fernando Alonso, seu companheiro de equipe e bicampeão mundial, também relatou dificuldades nos freios ao longo da prova, que limitaram sua performance, resultando em uma classificação de 14º lugar, penúltimo entre os finalistas. Alonso revelou que persistiu na corrida como forma de respeito ao trabalho dos mecânicos da equipe, que enfrentaram desafios na manutenção do carro após um incidente duplo na classificação.
Com esse resultado, a Aston Martin completou três corridas consecutivas sem pontuar, uma sequência negativa inédita desde a adoção de seu atual nome. Este desempenho marcou um período difícil para a equipe baseada em Silverstone, que luta para voltar ao competitivo ritmo do início da temporada.
Referência: Motorsport