A Cadillac/General Motors será a 11ª equipe da Fórmula 1 a partir de 2026, e Mario Andretti ocupará o cargo de diretor do conselho. Em entrevista à NBC, o ex-campeão mundial revelou que suas atribuições serão semelhantes às que Niki Lauda desempenhou como presidente não-executivo da Mercedes até sua morte em 2019.
“Basicamente, é isso”, disse Andretti, ao ser questionado sobre a comparação com o austríaco. “Eles tentarão aproveitar minha experiência em seleção de talentos, seja de pilotos ou técnicos. O esporte é minha família. Sempre estive envolvido, e assim seguirá. Não quero um trabalho diário formal, mas aceito de bom grado a oportunidade de contribuir em decisões importantes.”
Andretti afirmou que assumir essa posição é parte do sonho que começou com sua chegada aos EUA e culminou em sua carreira na Fórmula 1:
“Não conheço ninguém que ame o esporte mais do que eu. Talvez tanto quanto, mas não mais. É para isso que vivo. Não é maravilhoso? O sol está brilhando.”
Sobre a estrutura do projeto, Andretti explicou que a GM será responsável pelos motores, enquanto o desenvolvimento do carro ficará a cargo da Andretti Global.
“É exatamente assim que será. A equipe está comprometida, e muito trabalho já foi feito, acredite.”
Embora a confirmação tenha trazido alívio, Andretti admitiu que o processo de aprovação para entrar na Fórmula 1 foi desafiador e desgastante:
“Eu poderia relembrar eventos que não foram muito agradáveis, mas isso ficou no passado. Agora, olhamos apenas para frente. Todos estão felizes, inclusive meu filho, Michael. Essa é a parte mais importante. Ninguém saiu prejudicado.”
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 representa um marco para o automobilismo norte-americano, e a experiência de Andretti será crucial para o sucesso do projeto.
Referência: Motorsport