A General Motors (GM) e a TWG Global precisarão desembolsar US$ 450 milhões (R$ 2,6 bilhões) para garantir a entrada da Cadillac na Fórmula 1 a partir de 2026. Este valor, confirmado pela BBC Sport, corresponde a uma taxa de diluição que será distribuída entre as dez equipes já existentes no grid, como forma de compensar a redução da receita que será dividida com uma 11ª equipe.
Atualmente, a taxa é de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão), mas subirá com os novos acordos comerciais que entram em vigor em 2026. O aumento também serve como estratégia de dissuasão, incentivando novos participantes a comprar equipes existentes, em vez de criar uma nova estrutura, como foi o caso da Audi, que adquiriu a Sauber.
A Cadillac será inicialmente uma equipe cliente, pois a GM só começará a fabricar motores em 2028. Conversas preliminares indicam que a Ferrari poderia fornecer motores para o time nas duas primeiras temporadas.
A candidatura da Cadillac é uma continuação do projeto da Andretti, que não conseguiu aprovação para entrar na F1 em 2023. Apesar disso, a Andretti anunciou uma sede em Silverstone e contratou nomes importantes, como Pat Symonds, enquanto continuava desenvolvendo sua estrutura nos EUA.
A situação mudou com a entrada de Dan Towriss como novo investidor, reduzindo o envolvimento de Michael Andretti no projeto. Além disso, o apoio da GM e o possível impacto legal de uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA pressionaram o Liberty Media a reavaliar a proposta.
Com Mario Andretti, campeão mundial de 1978, atuando como diretor do novo time, a Cadillac estreia fortalecida, marcando uma nova fase na história das montadoras norte-americanas na Fórmula 1.
Referência: Grande Prêmio