Depois de uma temporada difícil para a Sauber, que terminou 2024 como última colocada no Mundial de Construtores, Nico Hülkenberg já projeta desafios para o próximo ano. Em 2025, o alemão se junta ao estreante brasileiro Gabriel Bortoleto, mas mantém expectativas realistas sobre a competitividade do carro.
Durante os testes pós-temporada em Abu Dhabi, Hülkenberg elogiou o progresso recente da Sauber, mas também apontou a forte recuperação da Alpine, que superou a Haas — equipe do alemão em 2024 — na reta final do campeonato.
“O clima está denso, como acabamos de ver. A Alpine voltou, a Aston Martin provavelmente vai voltar. Vai ser difícil. Acho que teremos trabalho pela frente”, analisou.
O time suíço terminou 2024 com apenas quatro pontos, todos conquistados por Guanyu Zhou no GP do Catar, enquanto Valtteri Bottas encerrou o ano zerado pela primeira vez na carreira. A Sauber ficou 13 pontos atrás da penúltima colocada Williams, o que aumenta a pressão para 2025.
Apesar disso, Hülkenberg destacou que as atualizações introduzidas no GP de Las Vegas mostraram evolução. Zhou conseguiu um raro top-10 em Lusail, enquanto Bottas alcançou o Q3 em Abu Dhabi, embora não tenha pontuado após uma corrida caótica.
“Ultimamente, as coisas parecem um pouco melhores, sabe. Parece que a atualização de Las Vegas deu algo a eles e os colocou na direção certa”, avaliou Hülkenberg.
Com Gabriel Bortoleto se tornando o primeiro brasileiro no grid desde Felipe Massa, em 2017, a Sauber também terá os holofotes sobre si em 2025. Ainda assim, será necessário superar grandes desafios técnicos e um pelotão intermediário competitivo para deixar o fundo do grid.
Referência: Grande Prêmio