A saída de Adrian Newey, considerado o “Mago da Aerodinâmica”, marcou um ponto crítico para a Red Bull em 2024. Christian Horner, chefe da equipe, tentou suavizar o impacto da mudança, afirmando que a equipe não sofreu grandes consequências. No entanto, o consultor Helmut Marko admitiu, em entrevista à Autosprint, que o desenvolvimento do RB20 enfrentou dificuldades após a partida de Newey.
“Tínhamos começado bem, dominando, mas desde que Newey foi embora, nossos técnicos tiveram dificuldades para extrair o máximo do carro,” revelou Marko. Ele destacou, contudo, que a situação melhorou ao longo da temporada, permitindo à equipe retomar o otimismo para 2025.
A crise de 2024 não se limitou à saída de Newey. Jonathan Wheatley e Will Courtenay também deixaram o time, assinando com Sauber e McLaren, respectivamente. Essa reestruturação interna coincidiu com o fortalecimento de rivais como McLaren, Ferrari e Mercedes, tornando a disputa pelo topo mais acirrada a partir do GP de Miami.
Além disso, Jos Verstappen, pai de Max Verstappen, manifestou dúvidas sobre a capacidade da Red Bull de superar a concorrência em 2025. Ele considerou o título mundial uma “pedida alta” para a equipe. Marko, no entanto, minimizou as preocupações e ressaltou a importância de entregar a Max um carro competitivo.
“Não precisamos de um carro necessariamente mais rápido do que os outros, mas sim de um veículo sincero e administrável. Com Max Verstappen, o número um absoluto, o resto ele se encarrega,” concluiu Marko, confiante no talento do piloto holandês.
Referência: Grande Prêmio